Esse post foi inicialmente projetado no dia 07/04, com o nome de "Gênio Contrário do Álcool" , após 2 porres memoráveis de Bacardi... De lá pra cá, muita água, ou melhor dizendo, muito álcool rolou... Até que esses dias ouvi uma definição pertinente sobre Bacardi: "É um soco no cérebro!"
Você fica bêbado com cerveja? Eu fico... O teor alcoólico dela varia de 2%, passando por uma média de 4,7% a 5% (o mais comum) e aquelas cervejas extrafortes, envelhecidas e tal , com mais ou menos 14% de teor alcoólico!
E vinho? Duas taças já me deixam meio zonzinha, bodiada... Seu teor alcoólico? Em geral de 10 a 15%...
Durante uma ressaca moral, comecei a pesquisar no supermercado esses teores... Vi que a Cachaça Tatuzinho apresenta um teor alcoólico de 30%...
O Absinto, considerado a "bebida que te faz ver fadinhas", comercializado no Brasil tem um teor de 40%...
Ok, vamos direto ao ponto... Bacardi: 38%...Minha relação com Bacardi não é antiga... Não ia lá mto com a cara dele...Eu deveria saber que um logotipo de morcego não era um bom sinal... Até uma festa que provei Bacardi Limón... E não é que gostei? Continuei vivendo bem depois disso... Nem se tornou minha bebida favorita... Apenas um Rum (Nome de bebida de pirata... Ainda se viesse com um Capitain Jack Sparrow... ) para aperitivar quando não tinha minha Vodka á la Bridget Jones e eu não estava numa vibe patropi para tomar uma cervejinha...
Uma bela noite, fizemos a festa da maçã verde... Ingredientes: 4 meninas + 3 garrafas de Bacardi Big Apple + Narguillé de Maçã Verde... Resultado: Muita ressaca...
Depois veio uma trágica noite de Póker á la Friends, que eu resolvi levar uma maldita garrafa de Bacardi (Big Apple again)... Branco...
Foi então que eu percebi que Rum não é tipo uma batidinha, um licor...
E depois fui descobrir a delícia que é o tal do Bacardi Cóco... E ainda quero provar a porcaria do Bacardi Razz... Segundo a descrição "um rum cuidadosamente produzido, trazendo o sabor de framboesas frescas..."
Pùta que pariu! Eu deveria estar enojada... Não querer ouvir falar dessa maldição chamada Bacardi e seu morcego dos infernos até o último dia da minha vida...
Eu já tenho experiências alcoólicas suficientes para não querer mais dar fiasco de bêbada... Já tomei porre de malaca, com vinho Campo Largo na rua, com Tubão na escola... Porre de perua, com Champagne ou Vodka Absolut (água na boca, ao pensar em Pepper, Vanilla ou tradicional)... Porres Latinos con mucha Tequila, muchachos... Arribaaaa... Smirnoff então, parceirassa... Sem falar da Skol, Sol, Kaiser, Bohemia, Brahma, Stella Artois, Primus... Batidas caseiras, com maracujá, clight de morango silvestre, chandelle, melancia, abacaxi, gelatina... Depois de certa hora porre de 51 misturado com Pirassununga... Já tomei Engov... Já tomei glicose na veia... Já tomei no cú...
A real é que não sei brincar de beber socialmente... Perto de mim, o Lobão vira a Sandy... Perco a noção... E não me venham com esse papo de "a bebida entra e a verdade sai" ou "bêbado faz aquilo que não tem coragem sóbreo"... Se vocês vissem os caras que já fiquei bêbada, as merdas que já falei, as cagadas que já fiz, o quanto já passei mal... Acho que quando bebo, destilado principalmente (do outro lado tb) fico possuída pelo gênio contrário do álcool, que me leva a fazer o oposto do que eu faria normalmente... Deve ter a ver com o espírito daquele maldito morcego socando o cérebro...